Aumento na tarifa do ônibus revolta moradores de Nilópolis
Em meio à crise econômica pela qual passa o Brasil, mais uma má notícia afetou em cheio a população. A prefeitura decretou no último dia 15 o aumento da tarifa do transporte público. O reajuste de R$ 0,35 no valor das passagens gerou revolta e fez muitos usuários repensarem o uso do modal.
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Foto: Arquivo[/caption]
O serviço na cidade é prestado pelas empresas Nilopolitana e Expresso São Francisco. De acordo com a Prefeitura, a medida atende solicitação do Sindicato que representa as empresas de ônibus, sob a alegação de "manter o equilíbrio financeiro das companhias e possibilitar novos investimentos, como a compra de ônibus".
A justificativa não foi bem aceita pela população. Nos ônibus o que mais se ouve é reclamação por parte dos usuários. Se o aumento trouxesse melhorias para o serviço, tudo bem, mas não é o que acontece. Os ônibus não cumprem com os horários, alguns já estão em péssimo estado de conservação, enfim, a justificativa é uma desculpa esfarrapada", conclui o vendedor Luis Augusto.
O aumento, que passou a valer no dia 17, elevou as tarifas dos ônibus municipais, de R$ 2,90 para R$ 3,25, ficando mais barata apenas R$ 0,25 das tarifas cobradas por algumas linhas de ônibus que ligam Nilópolis a outros municípios, o que torna a passagem em Nilópolis, uma das mais caras do país. “Isso é ridículo, um roubo. Uso o ônibus todos os dias para viajar no máximo 5 minutos e pago quase o mesmo valor de quem viaja por 1h", protestou a artesã Cristina de Oliveira.
Outra moradora de Nilópolis que espera dificuldades após o reajuste é a doméstica Daiane Cristina. “Faço ida e volta do Cabral para Nova Cidade todos os domingos, onde visito meus tios, mas com esse preço complica, porque tenho que pegar duas conduções e pagar as passagens para mim e meus dois filhos. Vai ficar um absurdo, então nem dá mais para ficar indo lá, até porque a pé não tem como. Vou ter que diminuir minhas visitas mesmo”, lamentou.
Com o aumento nas tarifas, os nilopolitanos já procuram alternativas para os seus deslocamentos: Bicicleta e caminhadas passarão a ser mais frequentes. "Tenho uma bicicleta que tá lá em casa parada há um bom tempo, vou começar a colocar ela em uso de novo. Não vou ficar pagando R$ 3,25 para poder ir ao Centro", diz a estudante Juliana Mendonça, que mora no bairro Manoel Reis.
Outro que pretende deixar de lado as viagens por ônibus, é o serralheiro José Carlos. Ele mora no bairro de Olinda e costuma ir ao Centro de Nilópolis para pagar contas, ele diz que vai fazer o trajeto caminhando. "Vou ao banco umas duas vezes por semana, eu ia de ônibus, mas com esse valor absurdo, vou caminhando. Assim, além de economizar, eu me exercito e ajuda a minha saúde", disse.
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O serviço na cidade é prestado pelas empresas Nilopolitana e Expresso São Francisco. De acordo com a Prefeitura, a medida atende solicitação do Sindicato que representa as empresas de ônibus, sob a alegação de "manter o equilíbrio financeiro das companhias e possibilitar novos investimentos, como a compra de ônibus".
A justificativa não foi bem aceita pela população. Nos ônibus o que mais se ouve é reclamação por parte dos usuários. Se o aumento trouxesse melhorias para o serviço, tudo bem, mas não é o que acontece. Os ônibus não cumprem com os horários, alguns já estão em péssimo estado de conservação, enfim, a justificativa é uma desculpa esfarrapada", conclui o vendedor Luis Augusto.
O aumento, que passou a valer no dia 17, elevou as tarifas dos ônibus municipais, de R$ 2,90 para R$ 3,25, ficando mais barata apenas R$ 0,25 das tarifas cobradas por algumas linhas de ônibus que ligam Nilópolis a outros municípios, o que torna a passagem em Nilópolis, uma das mais caras do país. “Isso é ridículo, um roubo. Uso o ônibus todos os dias para viajar no máximo 5 minutos e pago quase o mesmo valor de quem viaja por 1h", protestou a artesã Cristina de Oliveira.
Outra moradora de Nilópolis que espera dificuldades após o reajuste é a doméstica Daiane Cristina. “Faço ida e volta do Cabral para Nova Cidade todos os domingos, onde visito meus tios, mas com esse preço complica, porque tenho que pegar duas conduções e pagar as passagens para mim e meus dois filhos. Vai ficar um absurdo, então nem dá mais para ficar indo lá, até porque a pé não tem como. Vou ter que diminuir minhas visitas mesmo”, lamentou.
Uso da bicicleta e caminhadas vão aumentar
Com o aumento nas tarifas, os nilopolitanos já procuram alternativas para os seus deslocamentos: Bicicleta e caminhadas passarão a ser mais frequentes. "Tenho uma bicicleta que tá lá em casa parada há um bom tempo, vou começar a colocar ela em uso de novo. Não vou ficar pagando R$ 3,25 para poder ir ao Centro", diz a estudante Juliana Mendonça, que mora no bairro Manoel Reis.
Outro que pretende deixar de lado as viagens por ônibus, é o serralheiro José Carlos. Ele mora no bairro de Olinda e costuma ir ao Centro de Nilópolis para pagar contas, ele diz que vai fazer o trajeto caminhando. "Vou ao banco umas duas vezes por semana, eu ia de ônibus, mas com esse valor absurdo, vou caminhando. Assim, além de economizar, eu me exercito e ajuda a minha saúde", disse.
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