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Nilópolis lança campanha contra a intolerância religiosa

A Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos, por meio da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial realizou hoje um dia de reflexão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de janeiro.

[caption id="attachment_55098" align="aligncenter" width="496"]INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Foto: Divulgação[/caption]

A Superintendência de Promoção da Igualdade Racial lançou a campanha “Nilópolis com Liberdade Religiosa e Direitos Humanos", com distribuição de panfletos conscientizando as pessoas para o fim da intolerância religiosa. Os panfletos também foram entregues em órgãos governamentais e não governamentais e estabelecimentos comerciais. "Também coletamos dados do projeto Igualdade Racial nas Ruas, que tem como objetivo fazer um levantamento de pessoas que sofrem ou sofreram preconceitos de racismo e de intolerância religiosa em Nilópolis", destacou a superintendente de Promoção da Igualdade Racial, Ignez Teixeira.

Segundo o Disque 100, as religiões de matriz africana são as mais discriminadas, como o candomblé e a umbanda. O mesmo balanço mostra que 35,39% das vítimas de discriminação por motivação religiosa eram negros, enquanto 21,35% eram brancos e, 0,56%, indígenas. Esses dados mostram que a intolerância religiosa também está ligada à discriminação racial.

A data do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi instituída em 2007 após a morte da sacerdotisa do candomblé Gildásia dos Santos, conhecida como Mãe Gilda. Após ter a casa e o terreiro invadidos por grupos de outra religião e o marido agredido, a iyalorixá morreu em decorrência de um infarto. Atualmente, o dia é uma oportunidade para atentar sobre a necessidade de se respeitar a diversidade religiosa e, assim, reduzir os casos de crimes de ódio no país.

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