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Dengue e Zika deixam moradores de Nilópolis com medo

Os moradores de Nilópolis estão com medo de que ocorra um surto de Dengue e de Zika. Eles relatam que já foram ou tiveram parentes acometidos com a doença. Afirmam ainda que existem possíveis focos da doença que ainda não foram exterminados por equipes da Prefeitura.

MOSQUITO

Pequeno e perigoso, o mosquito Aedes Aegypti está se proliferando, picando e transmitindo cada dia mais doenças. Agora já são três tipos de vírus transmitidos pelo mosquito popularmente chamado de mosquito da dengue, o Aedes Aegypti já transmite os vírus da Dengue, Chikungunya e Zika.

Apesar do medo dos moradores, infelizmente ainda é possível encontrar facilidade para que o mosquito Aedes aegypti encontre lugares para se proliferar. A falta de consciência de alguns moradores e a ausência de uma punição mais eficaz para quem insiste em manter caixas d' águas sem tampa ou não efetuar corretamente a limpeza dos terrenos, são as razões principais para o aumento dos casos em Nilópolis. "Ninguém visitou a minha casa e nem lembro quando o carro do fumacê passou, estou com medo. Eu faço a minha parte, tampo todos os recipientes, coloquei areia no fundo dos vasos de plantas, mas não sei se meus vizinhos também fazem isso. É obrigação do poder público agir e fazer a sua parte, afinal pagamos impostos para isso", afirmou Catarina Silva, moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os casos de dengue no Brasil aumentaram 240,1% em 2015, com um total de 460,5 mil infectados pela dengue, os casos de mortes pela doença, chegaram a 132 óbitos, aumentaram 29%, quando comparados ao mesmo período de 2014, quando foram registrados 135,3 mil casos de dengue e 102 mortes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 e 100 milhões de pessoas são infectadas anualmente com a dengue em mais de 100 países de todos os continentes, exceto o Europeu.

O combate ao Aedes Aegypti é responsabilidade de todos nós, o combate terá que ser feito por todos, porque assim como o criadouro pode estar em águas paradas nas áreas externas, sejam elas públicas ou privadas, também pode estar dentro de nossas casas.

No combate ao mosquito, a conscientização de todas as pessoas é fundamental, assim como é responsabilidade dos órgãos governamentais encarregar-se do saneamento básico, do abastecimento de água e de campanhas educativas permanentes, é de responsabilidade de cada um de nós evitarmos que o mosquito encontre em nossas casas um ambiente propício para sua proliferação. Para tanto, basta tomar os seguintes cuidados:

- Vasos e plantas: manter a vasilha que fica sob o vaso seca e com areia até a borda. A água de vasos de flores deve ser trocada a cada dois dias.
- Bromélias e espadas de São Jorge: armazenam água entre as folhas, para não se tornar criadouros, dilua 1colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água e regue 2 vezes por semana.
- Caixas d’água: lavar periodicamente e manter tampadas.
- Piscinas: manter a água com o nível de cloro adequado.
- Pneus velhos: devem ser furados para eliminar a água que eventualmente se acumule.
- Garrafas vazias: devem ser guardadas de cabeça para baixo em lugares cobertos e as tampas devem ser jogadas em sacos de lixo recicláveis.
- Recipientes descartáveis: copos, pratos, travessas, devem ser colocados em sacos de lixo reciclável para que a coleta seja feita.
- Lixo: jamais jogue em terrenos baldios, margens de rios ou de córregos.
- Bebedouros de animais: Devem ser lavados e a água trocada diariamente.
- Depósitos ou reservatórios de água: devem ser mantidos limpos e tampados.

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