Nilópolis vira área de risco para seguradoras de automóveis
Já se foi o tempo em que morar em Nilópolis era motivo de tranquilidade. O aumento da violência no município pode provocar inclusive a recusa de algumas empresas em fazer o seguro de automóveis dos moradores nilopolitanos.
Em Nilópolis, segundo o Instituto de Segurança Pública, de janeiro à abril deste ano, foram 611 ocorrências, uma média de 5 veículos levados por dia. Um aumento de 53,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média diária era de 397. O alto índice de roubos faz com que o nilopolitano pague mais caro pelo seguro do automóvel. O município entrou na "lista negra" das seguradoras, inclusive estando na listagem das 20 regiões mais caras, o que está afugentando algumas empresas. Pelo menos quatro companhias já não aceitam mais fazer seguros para quem resida ou circule com mais frequência pelas ruas de Nilópolis.
Presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio e do Espírito Santo, Roberto Santos ressalta que o aumento de preço dos seguros, provocado pelos altos índices de roubo de carros, não é interessante para clientes nem seguradoras. "As seguradoras não gostam de aumentar o valor do seguro, porque acabam vendendo menos. Há seguradoras que deixaram de trabalhar com carros de clientes que moram ou circulam em determinadas regiões do Rio, como Nilópolis e Mesquita", declarou.
Levantamento feito pela Fenseg com a frota segurada mostra que 47% dos roubos e furtos de veículos aconteceram das 18h à meia-noite; 40%, de 6h a 18h; e 13%, entre meia-noite e 6h.
Seguros populares podem ser a saída
Segundo César Braga, especialista em seguros, o nilopolitano terá que buscar produtos mais específicos. “O consumidor tem que buscar alternativas de mercado, como os microsseguros e seguros populares”, recomenda.
O preço do seguro é calculado após o consumidor responder ao questionário de avaliação do risco. Esse processo é compreendido por uma série de perguntas que a seguradora faz para definir o perfil do segurado e então poder estimar o risco que ela irá assumir.
Pode haver descontos ou aumento do valor do prêmio, de acordo com as respostas fornecidas pelo segurado. Entre as perguntas mais comuns, estão idade do principal motorista do veículo, tempo de habilitação, sexo, região que o veículo circula, se possui garagem ou estacionamento fechado para guardar o carro, tipo de utilização (profissional, locomoção diária ou lazer), se possui dispositivos de Segurança ( rastreadores via satélite, bloqueadores), entre outros questionamentos.
Toda informação sobre seguros automotivos pode ser consultada no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro. Na página, por exemplo, podem ser verificadas quantas são as modalidades de seguro, garantias oferecidas, cálculo do prêmio, procedimentos no caso de sinistro, entre outras informações fundamentais. É possível conferir também as condições de operação dos microsseguros e seguro popular.
Um guia de orientação e defesa do consumidor está disponível no portal para esclarecer qualquer dúvida que possa surgir dentro do segmento de seguros em geral. O endereço eletrônico é susep.gov.br.
Em Nilópolis, segundo o Instituto de Segurança Pública, de janeiro à abril deste ano, foram 611 ocorrências, uma média de 5 veículos levados por dia. Um aumento de 53,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a média diária era de 397. O alto índice de roubos faz com que o nilopolitano pague mais caro pelo seguro do automóvel. O município entrou na "lista negra" das seguradoras, inclusive estando na listagem das 20 regiões mais caras, o que está afugentando algumas empresas. Pelo menos quatro companhias já não aceitam mais fazer seguros para quem resida ou circule com mais frequência pelas ruas de Nilópolis.
Presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio e do Espírito Santo, Roberto Santos ressalta que o aumento de preço dos seguros, provocado pelos altos índices de roubo de carros, não é interessante para clientes nem seguradoras. "As seguradoras não gostam de aumentar o valor do seguro, porque acabam vendendo menos. Há seguradoras que deixaram de trabalhar com carros de clientes que moram ou circulam em determinadas regiões do Rio, como Nilópolis e Mesquita", declarou.
Levantamento feito pela Fenseg com a frota segurada mostra que 47% dos roubos e furtos de veículos aconteceram das 18h à meia-noite; 40%, de 6h a 18h; e 13%, entre meia-noite e 6h.
Seguros populares podem ser a saída
Segundo César Braga, especialista em seguros, o nilopolitano terá que buscar produtos mais específicos. “O consumidor tem que buscar alternativas de mercado, como os microsseguros e seguros populares”, recomenda.
O preço do seguro é calculado após o consumidor responder ao questionário de avaliação do risco. Esse processo é compreendido por uma série de perguntas que a seguradora faz para definir o perfil do segurado e então poder estimar o risco que ela irá assumir.
Pode haver descontos ou aumento do valor do prêmio, de acordo com as respostas fornecidas pelo segurado. Entre as perguntas mais comuns, estão idade do principal motorista do veículo, tempo de habilitação, sexo, região que o veículo circula, se possui garagem ou estacionamento fechado para guardar o carro, tipo de utilização (profissional, locomoção diária ou lazer), se possui dispositivos de Segurança ( rastreadores via satélite, bloqueadores), entre outros questionamentos.
Toda informação sobre seguros automotivos pode ser consultada no site da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro. Na página, por exemplo, podem ser verificadas quantas são as modalidades de seguro, garantias oferecidas, cálculo do prêmio, procedimentos no caso de sinistro, entre outras informações fundamentais. É possível conferir também as condições de operação dos microsseguros e seguro popular.
Um guia de orientação e defesa do consumidor está disponível no portal para esclarecer qualquer dúvida que possa surgir dentro do segmento de seguros em geral. O endereço eletrônico é susep.gov.br.
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